Com a letra a subir o ar
Deixei fugir e perder o peso
Num mergulho num mar aceso
Vezes sem vezes de manhã ao luar.
A melodia subiu no abraço,
O vento levando frutos de Primavera,
Voaram seda pétalas sem encalço
Deixando uma flor sem espera.
E caem águas no chão
Pegando o fogo mais tarde
Nas letras de uma respiração
Tão madura, a casta arde
No sangue de velha flor
Que se ergueu e tomou uma cor.
António Sérgio Godinho
9 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
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