As noites da madrugada
São escuras de filosofia cinética,
Uma pureza hermética
Que dá a fins à largada.
Desprendida a concessão,
Voa-se no vale das horas
Outroras e demais histórias
Sem um fim, simples canção.
Corre o adormecer da luz
No leito da esquizofrenia
Seca e com vontade de beber.
Os dias não pagam juros
Mesmo caia na orla magia
Na madrugada e se viver.
in "Inexistência"
domingo, 12 de dezembro de 2010
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