Quis voltar a pensar em ti, ter saudade,
ver-te espelhada em todas as faces
sem espelhos nem lágrimas nem água.
Quis semear a tua pele nas mãos
esperançosas de se aquecerem
e ouvirem cantar embalos,
adormecerem no sonho eterno do colo desejado.
Porque cresci...
Não há razão para impedir
a chuva de calar o silêncio,
antes molhemo-nos todos
do que a fúria se alastre
e arda o fogo que espera
pela chama da paz aliciada
os abraços em falta
o sorriso por detrás do eclipse
a vontade embriagada
e as presenças esquecidas.
Por que cresci?
E servirão as mãos para se tocarem
e sentir ambas as rugas
dos versos que já não se apagam,
a história sentida e delicada
em que bastou sempre um silêncio oportuno.
sábado, 9 de outubro de 2010
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2 comentários:
Quero agradecer-te a confiança de partilhares comigo uma parte do teu belo mundo interior! Salvé Inspiração :)
É um gosto enorme... é meu desejo que as palavras que por mim passam, possam ser lidas. Espero que sejam também enormes para que por ti sejam apreciadas.
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